Procura e Oferta:Doação - CASCA DE PINUS
Procura e Oferta:Procura - PEBD filme industrial
Procura e Oferta:Oferta - PEBD
Procura e Oferta:Doação - RETALHOS DE TECIDO
Procura e Oferta:Procura - SUCATA DE PAPELÃO
Procura e Oferta:Procura - EMBALAGENS TETRAPAK
Procura e Oferta:Procura plásticos - PEBD, PEAD, PET, PP
Procura e Oferta:Doação - CINZA
Procura e Oferta:Doação - REJEITO DE CAVACO DO PROCESSO
Procura e Oferta:Doação - LÂMPADAS FLUORESCENTES
Notícias ●
26/07/10 por
Em Feira de Santana, na Bahia, alunos e professores de 125 escolas matam a sede com água extraída do ar. Não é resultado de nenhuma experiência de laboratório, mas da instalação de 375 máquinas que retiram a umidade do ar e a transformam em água no estado líquido. Antes desse equipamento era um sufoco, diz Eliane Mota, diretora da escola Nossa Senhora do Rosário.
O aparelho, desenvolvido pela empresa mineira HNF, produz a água por meio da compressão e condensação do ar, processo do qual se obtém o chamado ponto de orvalho. Para tornar o líquido potável, são utilizados três processos de filtragem. O equipamento também possui um software que regula o processo para torná-lo possível em condições variadas de temperatura e umidade do ar. Segundo Henrique Fiuka, um dos sócios da HNF, num ambiente com umidade em torno de 40% e temperatura ambiente de aproximadamente 20º C, a máquina transforma
Fiuka afirma que, além de escolas, a empresa pretende colocar seus aparelhos em locais de grande circulação de pessoas, como hospitais, empresas, postos de saúde e clubes. Lançada em
Uso doméstico
Para conseguir alavancar as vendas e atender também as residências, a empresa lançou nesta semana a versão doméstica do aparelho, que armazena
Norman Pedro Quiroga, sócio da HNF e inventor do equipamento, diz que o próximo passo da empresa é fornecer máquinas para indústrias, que teriam a capacidade de produzir cerca de 50 mil litros de água por hora. O projeto está pronto. Já temos encomendas feitas, diz o engenheiro.
A primeira máquina de fazer água da empresa demorou cerca de sete anos para ser desenvolvida e foi patenteada em
Hoje, existem equipamentos similares no mercado internacional, mas, segundo o inventor, a máquina brasileira se diferencia pela versatilidade. Existe uma máquina nos EUA, mas ela tem limitações de temperatura e de umidade, diz. A versão americana só consegue produzir água com umidade do ar mínima de 40% e temperatura de pelo menos 20º C. O equipamento da HNF funciona a partir de 10% de umidade do ar e temperatura a partir de 15ºC.
Sustentabilidade
Outra possível utilização para os aparelhos de produção de água pela umidade do ar, de acordo com a HNF, é na agricultura. Em sua campanha institucional, a empresa diz que a aplicação em lavouras e plantações significa o fim das secas provocadas pelas estiagens sazonais. Para Paulo Costa, especialista em uso racional da consultoria H2C, o uso de equipamentos como o da HNF não é a melhor saída para se resolver o problema da falta d’água no mundo. Existem tecnologias mais simples que têm benefício maior, diz o consultor.
Uma das opções, segundo Costa, seria a substituição do método de irrigação por aspersão (quando a água cai na terra como se fosse chuva) ou pelo sistema de gotejamento, método que distribui o líquido por gotejadores que ficam próximos da base das plantas (cerca de 70% da água consumida no País é utilizada na agricultura e pecuária).
O sistema de gotejamento consumiria apenas 1/6 do que é utilizado hoje, afirma Costa. Segundo o especialista, o potencial de uso da água da chuva também não é utilizado adequadamente. Menos de 2% dos edifícios comerciais, residenciais e industriais usam água de chuva.
(FONTE: IG Economia)
telefone: 53 3347 8400 ramal:8479